Visualmente as mudanças são tímidas, a grade ganhou divisórias internas reestilizadas (embora seu formato não mude), há novos desenhos de roda e volante herdado do Pulse. A traseira segue exatamente como antes.

O que mudou? 

A grade dianteira passa a ter duas e não apenas uma barra horizontal sobrepostas às divisórias internas tipo colmeia. Essa barra pode ser cromada ou em preto, dependendo da versão. A bandeira da Itália seguirá no canto inferior esquerdo.

O desenho do para-choque não mudou, assim como a traseira, mas há rodas renovadas em todas as versões. O Cronos 2023 também estreará uma nova pintura, Cinza Strato, e novos detalhes cromados para a série S-Design. Por dentro, além do novo volante, terá um apoia-braço exclusivo para a versão de topo, Precision.

Entre os equipamentos não há novidades, pelo contrário, a configuração Drive perdeu o ajuste de profundidade da coluna de direção, item que agora é exclusivo da configuração Precision, que também ganhou interior em couro marrom.

Motores

Conforme previsto, o motor 1.0 Firefly três-cilindros 6V flex foi inserido em duas novas versões: 1.0 e Drive 1.0. A ideia é servir de alternativa a frotistas após a descontinuação do Grand Siena. São 72/75 cv e 10/10,7 kgfm, respectivamente. Neste caso, o câmbio é sempre manual.

Outra grande novidade na linha 2023 é o câmbio automático do tipo CVT com simulação de sete marchas. A transmissão estará disponível nas versões Drive e Precision com preços sugeridos de R$ 88.790 e R$ 93.490, respectivamente.

Essas versões recebem o motor 1.3 Firefly com quatro cilindros e 8V. O acerto é o mesmo do Pulse, portanto, são 107 cv e 13,7 kgfm quando abastecido com etanol. As versões automáticas também ganham a função Sport, que altera o comportamento do câmbio.

Por falar na configuração automática, a Fiat destacou que o Cronos CVT é o sedan compacto automático mais econômico do Brasil, uma vez que registra consumo médio de 13,4 km/l na cidade quando abastecido com gasolina.

Com todas essas versões, segundo a Fiat, a ideia é dobrar as vendas do Cronos no Brasil. Isso significa pular de uma média de 3.000 unidades mensais para 6.000 emplacamentos.